terça-feira, 16 de novembro de 2010

A nossa maior riqueza

A natureza tem algo de extraordinário que é de conseguir renovar-se mesmo depois de ter sido maltratada pelo homem.

Porém , como tudo, a sua capacidade a reconstruir-se também tem limites. A mão do homem, e sobretudo a sua estupidez, alterou imenso essa capacidade que tinha a natureza para criar novamente condições de vida que permitam aos homens de sobreviver.


Desde que os homens utilizam a natureza como fonte de comércio, os erros sucederam-se com grande velocidade até porem em risco a própria sobrevivência do homem.

Florestas queimadas, florestas destruídas só pelo lucro que pode trazer a madeira, utilização de pesticidas, comportamentos irresponsáveis dos cidadãos, tudo isso contribui para danificar a única riqueza que nos é comum, a natureza.

Hoje em dia, poucas pessoas fazem cuidado com isso, especialmente com o uso de pesticidas, o único objectivo sendo o de aumentar o rendimento custe o que custar.

As fontes estão poluídas, as abelhas morrem e com elas os homens. Os homens com doenças novas (e por vezes menos novas) talvez porque não tiveram formação sobre o perigo dos produtos que utilizam, as suas consequências para a saúde ou para o ambiente.

As abelhas, coitadas, sem compreenderem o que lhes acontece. Vítimas da burrice dos homens, as nossas melhores aliadas têm que ser protegidas o mais breve possível. Se as abelhas morrerem todas, então o homem não vai tardar a segui-las.
As abelhas são o factor indispensável da reprodução das plantas e sobretudo da polinização das flores que depois serão frutos. Sem as abelhas, esta fase importante da natureza não se pode realizar e o ciclo da reprodução pode desaparacer. Sem fruta, sem legumes, sem ervas, é a cadeia alimentar que desparace e com esse fenómeno, também desaparace o homem.

Todos nos já reparamos que o verão é cada vez mais quente, talvez consequência dos nossos comportamentos,  juntando-se a isso o desparecimento das florestas. Mais calor, menos água, daqui a alguns anos o deserto começará a instalar-se, devagarinho, mas para ficar e aumentar cada vez mais como já é o caso no sul da peninsula ibérica.

Ē tempo de despertar as nossas consciências para compreendermos o que se está a passar, mudar o nosso comportamento e preservar a natureza, nossa única possibilidade de transmitir a Terra em boas condições ās gerações futuras. Temos que pensar que a Terra não é nossa mas que nos foi apenas emprestada e que temos de a entregar em bom estado. Daí depende a futuro da humanidade e ninguém  pode ser egoista ao ponto de pensar de outra maneira.

Vou voltar ās abelhas…  Porque é que ainda ninguém instalou umas dezenas de colmeias na nossa terra ? Não só isso dā um rendimento rápidamente mas também virá a contribuir a aumentar as produções agricolas. Se nimguém se quiser meter nisso, posse ser um projecto comum, pilotado pela associação, embora isso não seja o objectivo dos estatutos, mas que só pode beneficiar para todos aqueles que ainda cultivam as suas terras.

Ē tempo de começar a pensar de outro modo para preservar a natureza e ao mesmo tempo preservar a humanidade. Se não for por ela, que seja por nós.

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